12/07 – Terça-feira
Agora a viagem fica um pouco mais acelerada. Passarei cada dia em uma cidade diferente, e no momento estou em Bolonha (já é meio-dia!). Deixei minha bagagem na estação novamente e fui comer no lugar mais barato por aqui: McDonald’s. Depois do almoço, caminhei pela cidade. É completamente medieval e está localizada na região da Emília-Romanha.
Passei pela famosa Fontana di Nettuno e pelo Palazzo del Podestà, que foi construído entre os séculos XII e XIII. Andei bastante. Passei pela Piazza Cavour, que tem dois túmulos sobre pedestais. Ainda não sei a quem pertencem, mas achei isso a coisa mais interessante que vi até agora. Voltei para o centro, passando pela Porta Ravegnana, onde ficam as duas torres mais famosas de Bolonha, chamadas Asinelli e Garisenda.
Ouvi em algum lugar que essas torres foram mencionadas no Inferno de Dante Alighieri. A Torre Asinelli é a quarta mais alta da Itália, e só descobri isso quando estava subindo os intermináveis degraus até o topo. Nunca subi tanto na minha vida! Você tem ideia do que é subir por trinta minutos sem parar? Levou meia hora para chegar ao topo, quantos degraus havia ali? Acho que uns 500… Os degraus eram escorregadios e mal cabiam meus pés (que são pequenos). Fiquei assustada, pois se escorregasse, a queda seria de 102 metros.
Ainda me pergunto por que não fiquei tonta ao olhar para baixo… Acho que não tenho medo de altura! Dentro da torre, tudo era antigo, escuro e sombrio. Fortes rajadas de vento subiam do chão até o topo (não ajudou o fato de que eu estava usando saia). Depois de toda a escalada, fui recompensada com uma bela vista: a cidade de Bolonha inteira, com seus telhados de telha vermelha. É uma visão incrível. Não faço ideia de quanto tempo fiquei lá em cima, mas o sol já estava se pondo quando voltei para as ruas.
Como estava exausta, peguei um táxi direto para o hotel, que ficava em uma montanha. Aqui de cima é muito bonito e a piscina fica aberta à noite, então vou dar um mergulho.
